ASSIM SURGIU A CACHAÇA...

A Menina Branca é a tri (ou tetra?) centenária cachaça brasileira que surgiu nas moendas de açúcar, movidas pelo suor escravo. Nos engenhos açucareiros, a garapa que caía no chão formava poças e saciava a sede e fome dos negros aprisionados, que nos raros intervalos da lida, exaustos, proviam o corpo e a alma com o vinho da cana - 9% de teor alcoólico! Um feitor da época observou que a garapa azeda das poças reanimava os escravos para o trabalho, embriagados, com a bebida fermentada. Descoberto, o vinho da cana passou a ser usado para animar os escravos e como bebida para os homens livres.
Entre os mais variados aventureiros que tentavam a sorte nas terras novas, além de muitos alcoólatras, apareceram conhecedores do processo de destilação - a bagaceira era a inspiração... e destilado o vinho da cana, nasceu a cachaça.
E o novo destilado ganhou adeptos e se espalhou pelo Brasil e virou mercadoria, moeda de troca... e saiu do país... e incomodou os amigos do rei produtores da bagaceira que perdia mercado para o destilado da cana. A pinga, ainda muito jovem, virou contravenção, ficou marginal, mas já não havia mais como “desinventá-la”...
A cachaça viveu intensamente toda a história do país e é parte importante de nossa cultura. Ao longo desta trajetória, a melhoria da qualidade marca a sua evolução. As variações com madeiras e ervas são muito apreciadas... mas nada como o sabor especial da “branquinha”, que exige qualidade superior e cuidados especiais em sua fabricação...
Experimente a cachaça sabor cachaça. A Menina Branca convida você a descobrir o aroma e sabor inigualáveis da cachaça original, “in natura”, resultado de séculos de experimentação e desenvolvimento do processo produtivo da bebida nacional.

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